Saturday, December 30, 2006

Afinal, o que é que é a loucura?

Hoje lançaram-me luz sobre a dissonância cognitiva que senti na leitura de elementos estranhos ligados ao fantástico mundo da loucura.

Tudo começou quando visionava o adjectivado “mind-bending” documentário What the BLEEP Do We Know!?

Em determinado momento apeguei-me a uma expressão simples de um dos entrevistados, John Hagelin: “(..) at a deeper level, consciousness creates universes...”

Num costumeiro hábito, coloco a expressão no google e chego rapidamente a um livro: The Self-Aware Universe: How Consciousness Creates the Material World by Amit Goswami

Na Wikipédia, pesquiso de quem se trata Amit Goswami... e aqui aparece a frase que me deixa atónito: “He became best known as one of the interviewed scientific experts featured in the 2004 film What the Bleep Do We Know!?”

O documentário que anteriormente via, falava de um mundo construído em redes, de leituras da realidade alternativas, de fenómenos interligados. E envolvido nesta sugestão, deparo-me com este fenómeno, experienciado num registo quase mágico.

Na sub-reptícia angústia que se construía nesta dissonância, tranquilizei-me com a expressão que me disseram: “O que faz o louco ou não, é a realidade partilhada...”

E também agora percebo porque entrei no vortex mágico de interligações. Projectei magia no fenómeno porque não me agarrei à lei da parcimónia. A solução mais simples é que encontre ligações na Rede...

Da experiência recordo-me da célebre frase de Morpheus no primeiro Matrix: You take the blue pill - the story ends, you wake up in your bed and believe whatever you want to believe. You take the red pill - you stay in Wonderland and I show you how deep the rabbit-hole goes.

Thursday, December 21, 2006

Be Prepared...

But don't rush!...

Synchronized Global Orgasm

Tuesday, December 19, 2006

Natal

Christmas is the day that holds all time together.

Alexander Smith
Scottish poet and essayist, 1830–1867

Monday, December 18, 2006

Futuro fecundo

"A idéia do futuro, prenhe de uma infinidade de possíveis, é pois mais fecunda do que o próprio futuro, e é por isso que há mais encanto na esperança do que na posse, no sonho do que na realidade."

"Ensaio sobre os dados imediatos da consciência" de Henry Bergson

Tuesday, December 12, 2006

Ártico 2000-2040


O Tempo animado aqui

?

Who is R. Buckminster Fuller?


Probably one of the first futurists and global thinkers, and more...

Friday, December 08, 2006

Encruzilhadas

Nos paços do tempo interior descobrem-se encruzilhadas afectivas onde a escolha tem o seu maior poder: o do Passo.
Na reflexão vislumbram-se os caminhos com a perspectiva do destino, assombrado pelo fosso da miragem que esse mesmo se torna quando o encaramos de frente. Mas é na coragem dos audazes, que se encontra a ponte de confiança que permite atravessar para o destino escolhido.

Monday, December 04, 2006

The Future

The future: time's excuse
to frighten us; too vast
a project, too large a morsel
for the heart's mouth.
Future, who won't wait for you?
Everyone is going there.
It suffices you to deepen
the absence that we are.

Rainer Maria Rilke
(nascido a 4 de Dezembro 1875)

Chan Marshall stops time


Hoje, na Aula Magna, aguardamos o parar do tempo...

Wednesday, November 15, 2006

Just in Time *

Let's go

Just in time you've found me just in time
Before you came my time was running low
I was lost the losing dice were tossed
My bridges all were crossed nowhere to go
Now you hear now I know just where I'm going
No more doubt of fear I've found my way
For love came just in time you've found me just in time
And changed my lonely nights that lucky day

Just in time

Before you came my time was running low oh baby
I was lost the losing dice were tossed
My bridges all crossed nowhere to go
Now you hear now I know just where I'm going
No more doubt of fear I've found my way
For love came just in time you've found me just in time
And changed my lonely nights and changed my lonely nights
And changed my lonely nights and changed my lonely nights
And changed my lonely nights that lucky day
*Eunice Kathleen Waymon

Sugestão da Katwoman

Saturday, November 11, 2006

A enxada

Via na sua face o esculpir do tempo, por montes e vales de rugas, frutos de convulsões, num viver de emoções marcadas e alternadas.

E do corpo, a sua mão. Transfigurada pelos ritmos da força sobre raízes antigas e mastigadas pela lâmina bota.... No cabo marcam-se as pancadas do tempo, como erosão no momento, de uma máquina implacável de ritmos firmes. Encolhido à forma do encaixe. Foi essa a surpresa!.. A obsessão de um jeito perene, marcou a forma de um bordão, onde a esquerda desenha a curva sinuosa e no fim, e ao cabo, cai o redondo da mão.

E foi aí que a encontrei, vazia de garra mas vincada de impressão...

A enxada.

Friday, November 10, 2006

O Fio da Vida


Como entendes a vida? Como um poeta ou um matemático?

Thursday, November 09, 2006

Aevum *

We live in a moment of history where change is so speeded up that we begin to see the present only when it is already disappearing.

R. D. Laing

*

À procura do Sagrado #2



Num possível futuro, não tão distante,
o sagrado descobre-se no choro de uma criança...
Para uma imagem para tantas palavras,
contemplem no filme, bem perto daqui:

http://www.childrenofmen.net/

Wednesday, November 08, 2006

À procura do sagrado #1


Christus Hypercubus - Salvador Dali

Sunday, October 22, 2006

Saturday, October 21, 2006

Tempo vivido...

Minkowski ? Ou Minkowski?

É preciso experimentar a Si mesmo (o micro-cosmos) para compreender o macro-cosmos



Pode ser a máxima de um Hindu, um ponto de uma síntese filosófica - Tertium Organum - ou um ponto de partida para a discussão de um matemático...

"Tat Twam Asi" -

Wednesday, October 18, 2006

Temporalidade e Internet

Passado um pequeno tempo de férias, considerando o número de vezes em que por aqui passei, encontro o tema deste post. Afinal, o que é esta necessidade generalizada da escrita diária? E porque a compulsão ou a culpabilidade da ausência? No exercício de uns amigos e outros, que tentaram levantar o véu ao debate desta questão existencial, heis que encontro um texto com que me entreter e divertir, que lançe algumas luzes e mais crítica de pensamento.

Sem qualquer culpabilidade, voltarei quando puder...

Friday, September 01, 2006

Távola Redonda regressa


Está agendada para 9 de Setembro de 2006 uma reunião de freethinkers na maior mesa redonda já construída.

O projecto Dropping Knowledge irá gerar 672 horas de conhecimento. Será um teste ao poder da questão na mudança social.

Aguardamos pela luz desta Supernova criativa. Até lá surfamos no Drop, o Blog da iniciativa.

Sunday, July 30, 2006

Eu, tu e todos os que conhecemos...

Numa sala de cinema há todo um tempo e espaço a respeitar. Em alguns casos, implica a vivência de uma experiência tão transcendental, que para alguns se torna espaço sagrado...
E para alguns, o som de abertura de uma embalagem é encarado como o desrespeito pela lei do silêncio que deve prevalecer em todo o tempo da experiência. E se nos momentos iniciais de uma película, algum desavindo nos encontra prevaricando, podemos contar certamente com a reacção competente.

Contudo, um determinado casal surpreendeu-nos hoje. Chegámos, três atrasados e já corria o filme. Depois de atabalhoada entrada, iniciámos distraidamente a abertura de um pacote de pequenas pepitas de chocolate. Depois de três ou quatro comidas, as duas pessoas do meu lado levantam-se.

Levantamo-nos com a fantasia que teriam ficado chocados pela cena inicial de uma mão regada de gasolina a arder... Quando, ao passarem por nós lançam-nos um inesperado e sussurrado “Não sabia que é proibido comer nesta sala!?”. Atónitos, pensámos “Não!...”

A partir desse momento, o silêncio pesou-nos o abdómen... E essa estranheza só saiu completamente do corpo depois de sairmos da sala, já no carro, quando um de nós associou a sua reacção àquele tipos de pessoas: ))><(( *

*“You poop into my butt hole and I poop into your butt hole... back and forth”.

Uma gargalhada colectiva rebentou, libertando todos os risos contidos de cenas do filme.

-“Macaroni”!

Rimo-nos, em transcendência!...

Friday, July 07, 2006

Em sonhos, todos somos psicóticos...

The Great Paranoiac (1936) - Dali
Em quantos sonhos voámos, escutámos ideias de animais, ou fomos invencíveis?...
Desrealizámos, alucinámos e despersonalizámos... fomos loucos... e muitas vezes com prazer!

Wednesday, June 28, 2006

Tuesday, June 27, 2006

And then again, who watches the whatchers?



Questão do dia em www.wakinglifemovie.com :

Do you ever feel that you're observing the world you live in instead of actually participating in it?

Intimidade telepática

[Poetry] may make us from time to time a little more aware of the deeper, unnamed feelings which form the substratum of our being, to which we rarely penetrate; for our lives are mostly a constant evasion of ourselves.

T.S.Eliot


Max Weber - Interior of the Fourth Dimension, 1913

Monday, June 26, 2006

Futebol Quântico

Ontem, a selecção portuguesa e holandesa estiveram absolutamente off the zone. Vários limites quebrados por ambos por falta de vivência do Flow :


“A experiência do Flow descreve um estado psicológico óptimo. Encontra-se muitas vezes associado com elevados níveis de desempenho sendo aceite como uma experiência muito positiva. De acordo com Csikszentmihalyi (1990), o Flow é um constructo que envolve conceitos como uma crescente activação para a acção, concentração na tarefa, sentimento de controlo, perca de auto-consciência e transformação temporal” (Weinberg & Gould, 1995).

Esse espaço individual e atemporal, onde tudo corre como deve e onde já vimos inumeras vezes o Figo, se existiu neste jogo, perdeu-se com uma estranha aplicação das regras por um árbitro. Não sancionando liminarmente o sentimento agressivo, quebrou todas as condições para a manutenção deste espirito Zen. Desapropriou todos os jogadores de controle, não controlando. E em toada espalhou-se a cada adepto... E também o tempo se modificou - infindável para uns, esquartejado para outros...

Friday, June 23, 2006

O primeiro salto quântico deste blog

Hoje não queremos a repetição de outros tempos tradicionalistas.

Rasgando o tecido do tempo a 23 de Junho encontramos em 1828 o movimento de um Usurpador que iníciou a Guerra Civil Portuguesa (1830-1834).

Não pelos mesmos motivos, mas pela semelhança da consequência, os portugueses esperam que a diplomacia salve o dia...