Hoje lançaram-me luz sobre a dissonância cognitiva que senti na leitura de elementos estranhos ligados ao fantástico mundo da loucura.
Tudo começou quando visionava o adjectivado “mind-bending” documentário What the BLEEP Do We Know!?
Em determinado momento apeguei-me a uma expressão simples de um dos entrevistados, John Hagelin: “(..) at a deeper level, consciousness creates universes...”
Num costumeiro hábito, coloco a expressão no google e chego rapidamente a um livro: The Self-Aware Universe: How Consciousness Creates the Material World by Amit Goswami
Na Wikipédia, pesquiso de quem se trata Amit Goswami... e aqui aparece a frase que me deixa atónito: “He became best known as one of the interviewed scientific experts featured in the 2004 film What the Bleep Do We Know!?”
O documentário que anteriormente via, falava de um mundo construído em redes, de leituras da realidade alternativas, de fenómenos interligados. E envolvido nesta sugestão, deparo-me com este fenómeno, experienciado num registo quase mágico.
Na sub-reptícia angústia que se construía nesta dissonância, tranquilizei-me com a expressão que me disseram: “O que faz o louco ou não, é a realidade partilhada...”
E também agora percebo porque entrei no vortex mágico de interligações. Projectei magia no fenómeno porque não me agarrei à lei da parcimónia. A solução mais simples é que encontre ligações na Rede...
Da experiência recordo-me da célebre frase de Morpheus no primeiro Matrix: You take the blue pill - the story ends, you wake up in your bed and believe whatever you want to believe. You take the red pill - you stay in Wonderland and I show you how deep the rabbit-hole goes.
Saturday, December 30, 2006
Thursday, December 21, 2006
Tuesday, December 19, 2006
Natal
Christmas is the day that holds all time together.
Alexander Smith
Scottish poet and essayist, 1830–1867
Alexander Smith
Scottish poet and essayist, 1830–1867
Monday, December 18, 2006
Futuro fecundo
"A idéia do futuro, prenhe de uma infinidade de possíveis, é pois mais fecunda do que o próprio futuro, e é por isso que há mais encanto na esperança do que na posse, no sonho do que na realidade."
"Ensaio sobre os dados imediatos da consciência" de Henry Bergson
Tuesday, December 12, 2006
Friday, December 08, 2006
Encruzilhadas
Nos paços do tempo interior descobrem-se encruzilhadas afectivas onde a escolha tem o seu maior poder: o do Passo.
Na reflexão vislumbram-se os caminhos com a perspectiva do destino, assombrado pelo fosso da miragem que esse mesmo se torna quando o encaramos de frente. Mas é na coragem dos audazes, que se encontra a ponte de confiança que permite atravessar para o destino escolhido.
Na reflexão vislumbram-se os caminhos com a perspectiva do destino, assombrado pelo fosso da miragem que esse mesmo se torna quando o encaramos de frente. Mas é na coragem dos audazes, que se encontra a ponte de confiança que permite atravessar para o destino escolhido.
Monday, December 04, 2006
The Future
The future: time's excuse
to frighten us; too vast
a project, too large a morsel
for the heart's mouth.
Future, who won't wait for you?
Everyone is going there.
It suffices you to deepen
the absence that we are.
Rainer Maria Rilke
(nascido a 4 de Dezembro 1875)
to frighten us; too vast
a project, too large a morsel
for the heart's mouth.
Future, who won't wait for you?
Everyone is going there.
It suffices you to deepen
the absence that we are.
Rainer Maria Rilke
(nascido a 4 de Dezembro 1875)
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